Revisitar o modelo de importação é fundamental para rentabilizar incentivos fiscais

Reavaliar o modelo de importação é uma etapa essencial para empresas que buscam eficiência fiscal, competitividade e melhores margens de negociação. Muitas vezes, o formato utilizado para internalizar mercadorias pode estar comprometendo a rentabilidade sem que o gestor perceba.

Foi exatamente esse o caso de uma empresa líder no mercado de pneus, com atuação global desde 1888 e sede brasileira em Curitiba-PR. Ao analisar sua operação, a companhia questionou a Pactum sobre a viabilidade de manter o modal conta e ordem (trading) que vinha adotando, especialmente diante da necessidade de aumentar a margem de repasse no preço final aos distribuidores. Descubra como atuamos neste artigo.

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O estudo de viabilidade: impacto direto na rentabilidade

A análise detalhada conduzida pelas áreas de Fiscal e Comércio Exterior da Pactum revelou um dado expressivo: as importações realizadas diretamente pela empresa apresentavam rentabilidade até 30% superior em relação às operações feitas por terceiros no modelo conta e ordem.

O motivo? Nos processos em que há benefícios fiscais na nacionalização, o aproveitamento dos incentivos é significativamente maior quando a importação ocorre de forma direta. Isso abria oportunidades e era preciso identificar como tirar o melhor delas.

Volumes e ganhos fiscais: o efeito da estratégia correta

Com volumes de importação que chegam a R$ 70 milhões por trimestre, alguns ajustes essenciais no modelo de importação podem gerar efeitos positivos na operação. Nesse contexto, a escolha entre importar diretamente ou utilizar o modelo por conta e ordem deixa de ser apenas uma questão operacional e se torna um fator estratégico para a competitividade.

Ao adotar o modelo mais adequado, a empresa analisada pela Pactum conseguiu como a redução fiscal de até 85% com incentivo estadual, com a aplicação correta dos benefícios no momento da nacionalização reduziu a carga tributária, fortalecendo o caixa e aumentando a lucratividade.

Além disso, houve o melhor giro de capital financeiro no desembaraço aduaneiro que, com a estratégia, permitiu planejar com maior precisão a utilização de recursos, evitando imobilizações desnecessárias e otimizando o fluxo de caixa da empresa.

Esse resultado demonstra que, em operações de grande volume, a revisão do modelo de importação pode ser decisiva não apenas para reduzir tributos, mas também para sustentar estratégias comerciais mais rentáveis.

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O modelo de importação da sua empresa é de fato rentável?

Esse case demonstra como revisitar o modelo de importação não é apenas um ajuste operacional, e sim uma estratégia capaz de gerar resultados tangíveis e garantir maior competitividade no mercado.

Se a sua empresa também trabalha com operações de importação, é hora de avaliar se o formato atual está realmente aproveitando todos os incentivos fiscais disponíveis.

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